Opinião

Não há melhor energético do que o Furacão: 4×2 no Red Bull Bragantino

Athletico x Red Bull Bragantino.

Brasileirão, Baixada: Athletico 4 a 2 Red Bull Bragantino. Há fatos extraordinários acontecendo com esse Furacão de Felipão. Nessa vitória, jogou como nunca havia jogado nesse campeonato. E o fez com os reservas Orejuela, Matheus Felipe, Erick, Pedrinho, Vitor Bueno e Rômulo e com um time saído do berço – com média de 23 anos.

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Para o seu primeiro tempo não há outro adjetivo: precioso no sentido de raro e perfeito. Explica-se aí a razão de que aos quatro minutos marcou com Erick (cabeça), aos 15 minutos, veja só, com Orejuela, e aos 22 minutos com Rômulo e já resolvia o jogo.

Essa supremacia foi produto da disciplina tática imposta por Felipão. O que parecia rústico, que foi o jogo de marcação intensa, tornou-se transparente e belo. Marcando para ganhar a bola e não destruir, conseguiu sempre tê-la, para no contra-ataque ter espaços deixados pelo Braga. Sem euforia ou paixão, foi um show de bola que não deixou o time da Red Bull, apesar de sua qualidade, ter o mínimo de reação.

O placar de 3 a 0 sempre provoca, produzido só por virtudes, ,, uma folga no espírito. Com o Athletico, mesmo sob as ordens de Felipão, não seria diferente na etapa final.

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Ainda mais depois que, aos 22 minutos, Hugo Moura avançou em um espaço vazio pela meia direita e, de fora da área, venceu Cleiton no ângulo direito. Com 4 a 0 e com as cinco substituições, o Furacão perdeu a ordem, diminuiu o ritmo e permitiu que o Bragantino marcasse aos 34 minutos com Alerrandro e aos 36 com Lucas Evangelista.

Nada que provocasse angustia para uma torcida que estava acelerada por ter já tomado o melhor energético que existe para alma: o Clube Athletico Paranaense.

Erick foi o melhor do time, mas Pedrinho encantou. Pequeno, ágil, atiçado, driblador, jogando pelo meio, é muito interessante.

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