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Em Caxias, Athletico vence o Juventude em show de Felipão

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Augusto Mafuz
09/06/2022 01:02 - Atualizado: 04/10/2023 20:38
Felipão, técnico do Athletico
Felipão, técnico do Athletico | Foto: Fábio Wosniak/Athletico

Quando Luiz Felipe Scolari chegou ao Athletico, o amigo Paulo Cesar Carpegiani me telefonou. E foi falando: “Tenha paciência com o Felipão. É um homem de bem, um grande treinador. Se escolheu o Athletico nesse momento, tem o propósito de vida, que é desafiar a si próprio”.

Não é coincidência que Felipão, como Carpegiani, é da safra preciosa de 49. O senhor Scolari me comove. Entre as suas virtudes, e que não são poucas, há uma que nem mesmo a sua humildade consegue mandá-la para a reserva: a absoluta ausência de vaidade.

A sua pretensão desde jovem nunca foi a de ser revolucionário. A sua filosofia como treinador continua sendo a mesma, que o resultado. É a mesma de alguns jornalistas de resultados.

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Eis a grande verdade em Caxias: o Furacão ganhou e foi para “as cabeças”, porque jogou ao estilo Felipão. Quando precisou dar chutões, deu chutões; quando precisou fazer falta, fez falta; quando precisou jogar recuado, recuou; quando precisou sair jogando, jogou; e, quando precisou atacar para ganhar, atacou e ganhou. Dentro desta filosofia, o seu segundo tempo foi um espetáculo. Uma aula de jogar pelo resultado.

Nessas contradições do futebol, o gol de Jadson, aos 38 minutos da etapa inicial para o Juventude, em outra falha de Pedro Henrique, despertou o Furacão. Avançando, sem trauma, fez o simples. Aos 47 minutos, a bola chegou a Terans que lançou Pablo: 1x1.

Com o empate, o segundo tempo ficou à disposição de Felipão. Além de conhecer futebol, o treinador tem estrela. Imediatamente após entrar no lugar de Pedro Rocha, aos 18 minutos, Léo Cittadini lançou Terans que fez 2 a 1. Mas, o golpe final veio, veja só, com Marcelo Cirino. Com ele, o Furacão continuou faltoso, marcando, dano chutões, mas com um contra-ataque mortal. Bem por isso, aos 51 minutos, quando o Juventude esgotava as suas forças e ilusões, Cirino correu feito “um louco” provocando a jogada para o gol, veja só, de Vitor Bueno, 3x1.

O melhor em campo foi o zagueiro Nico Hernandez. Mas Pablo, outra vez, foi o centro das soluções. Felipão não é santo, mas faz milagre. Essa coluna é uma homenagem a memória de Dirceu Antonio Galleas, um atleticano dos grandes.

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