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Augusto Mafuz
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Análise

Enigmático, Athletico descobre a si próprio contra o Juventude: 3 a 0

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Augusto Mafuz
07/06/2021 00:24 - Atualizado: 29/09/2023 18:38
Athletico superou o Juventude
Athletico superou o Juventude | Foto: Estadão Conteúdo

Pelo Brasileirão, em Caxias, Athletico 3 a 0 Juventude. Às vezes, o Furacão se transforma em um enigma.

Qual teria sido o estado de espírito do seu torcedor quando viu o time escalado com Marcinho, Zé Ivaldo, Nicolas, Alvarado, Léo Cittadini, Canesin e Matheus Babi? Pergunto, porque se sabe que nenhum desses jogadores é titular naquele que a literatura lusitana do Caju dá o título de primeiro time. E o primeiro time, todos sabem, também, não é de muitos encantos.

Mas, a mística do Athletico é tão forte que, quando menos se espera, ela atua e decifra o mais dos impenetráveis enigmas. Não há ambiguidade que ela não desmanche. E com um detalhe: quase sempre para encontrar boas soluções.

Pois foi esse Furacão que jogou em Caxias, o que não havia jogado, ainda, nesse 2021. Nos seus 18 minutos iniciais da etapa final, quase chegou à perfeição. Sem os seus piores hábitos que o levam ao jogo pueril de trocar passes laterais, agrupou-se atrás da linha da bola.

Atraindo os gaúchos, ganhava o lance no meio e partia em bloco, em especial, pela direita. Nesse período, com jogadas com Marcinho e Canesin, fez a bola ir a Jadson que, chegando de trás, bem de frente para a meta, marcou 1 a 0 e 2 a 0.

E aí, o Furacão todo orgulhoso e faceiro, colocou os titulares Richard, Nikão, Kayzer e Vitinho. Então, o terceiro gol era só questão de tempo diante da sua supremacia. E, outra vez, em jogada de lado, agora por Nicolas que cruzou para Terans que ofereceu a Nikão para marcar, 3 a 0.

E não se associe a bela jornada rubro-negra à fragilidade do Juventude. Embora essa não possa ser ignorada, as virtudes do time de Antonio Oliveira e/ou Autuori é que resolveram o jogo. O que deve pensar o torcedor vendo o seu time jogar com os reservas o que não havia jogado até agora?

No jogo de Caxias ocorreu um fato e que foi o mais relevante: Jadson jogou centralizado como uma espécie de “falso nove”. Jogando assim, é dispensado de se submeter ao desgaste da marcação e da ocupação de espaços. Pode até fazê-lo, deve até fazê-lo, mas, sem a obrigação. Próximo da área, a sua qualidade em chutar ela se exterioriza.

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