Opinião

O caso do empréstimo no Coritiba. E o Athletico até em matéria de oposição está à frente

Nesses tempos em que precisam de união e de paz para voltarem a viver como grandes, os coxas continuam se alimentando da própria carne. Através da oposição coxa foi tornado público o contrato de mútuo pelo qual o vice-presidente Juarez Moraes e Silva emprestou R$ 2 milhões ao clube tendo como garantia as receitas do sócio torcedor.     

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Lembrei de uma lição de Winston Churchill. Com a paciência esgotada com o conservador Halifax que defendia uma negociação de paz com os nazistas, disse Churchill: “não há nenhum adversário mais perigoso para um governo do que uma oposição burra”.

A oposição no Coritiba não sabe se opor. Falta-lhe sensibilidade para ter respeito pelo clube, e lucidez para criar armas para se opor. Ao vazar uma cópia de um documento sigiloso subtraído ilegalmente da sede do Couto, ao invés de criar um desgaste, mostrou para a torcida a submissão ao sacrifício pessoal dos atuais dirigentes para tentar corrigir o rombo que ela própria deixou com as dívidas à curto prazo.

Bem pensado, qualquer análise sobre o fato se esgota diante do fundamento central da resposta do vice Juarez Moraes e Silva ao jornalista Fernando Rudnick, do UmDois Esportes: “Se tiver que salvar o clube de uma situação crítica, prefiro ter de explicar a necessidade emergencial, como estou explicando, do que deixar o Coritiba atrasar compromissos ou colocar em risco a própria instituição”.

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Até em matéria de oposição, o Athletico está anos luz à frente do Coritiba. A sua oposição é tão inteligente e tão grandiosa em respeito ao Furacão, que aceitou Mario Celso Petraglia como candidato único nas últimas eleições. E continua em silêncio.

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