Pela Segundona, em Pelotas, Brasil 0x2 Coritiba.

Para ganhar, o Coxa não precisou mais do que ser sério quando o jogo reclamou solução. Com Rafinha sem as amarras de outras funções a não ser a de criar, o Coritiba bateu naturalmente no gol gaúcho: aos 26’, Rafinha lançou Léo Gamalho que, após belo domínio da bola, em chute cruzado, fez o primeiro gol.

A partir daí, o Coritiba foi absolutamente sério. Sendo prático na marcação, aumentou a fragilidade do Brasil. E, assim, na etapa final, sem nenhum drama, foi apenas controlando uma outra jogada do Brasil. No final, para evitar surpresa, atacou. Igor Paixão foi derrubado na área, e o pênalti convertido por Léo Gamalho aos 42’.

Quando escrevo, o Coritiba é o líder da Segundona. Pode ser que quando o assinante esteja lendo, já não o seja mais. É fato irrelevante.

A liderança desperta vaidade e orgulho, não há dúvida. Mas, na Segunda, o objetivo imediato não é o título, mas a ascensão à Primeira. E, aí, a liderança se transforma na prova de que a tendência é de alcance do objetivo.