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Em Lima, o Athletico joga no seu limite. E perde

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Augusto Mafuz
05/05/2021 03:27 - Atualizado: 29/09/2023 18:48
Athletico perdeu para o Melgar no Peru
Athletico perdeu para o Melgar no Peru | Foto: José Tramontin/Athletico

Em Lima, pela Sul-Americana, Melgar 1x0 Athletico. 

Para a análise da derrota é preciso descartar de imediato de que o jogo foi em um ambiente adverso. Lima, como Curitiba, está no nível da marca. O Estádio Nacional é imenso, e sem público como a Baixada, torna-se neutro. O sentimento de jogar em casa é mais influência interior.

É preciso dissertar esse fato para enfrentar a questão mais importante: o fato de decidir a classificação na Baixada vai fazer o Furacão jogar mais do que jogou em Lima? Não se pode esquecer de que na Baixada para vencer o primário Metropolitanos foi preciso de um gol casual de Kayzer.

As coisas podem até ter outro rumo, mas, não arrisco afirmar que será assim. É que o Athletico, em Lima, não jogou mal. E é aí que que surge o maior problema: jogou no seu limite. Para jogar mais será necessário um fato de exceção, que o futebol não recepciona se não tiver qualidade individual.

E, se não bastasse essa carência, a ordem de jogo sob o pretexto de ser moderna, imobiliza o time parecendo estar coberto de gesso na medida em que o time é previsível por trocar passes laterais, sem nenhuma profundidade.

É tão previsível, que querendo ser disciplinado, torna-se estático, sem nenhuma variação. O Athletico de Autuori e António Oliveira faz tudo o que o modernismo que diz pregar, discorda. A prova desse estado é que teve 65% de posse de bola e uma única chance para marcar, com Kayzer, em falha do adversário.

O gol que tomou aos cinco minutos da etapa final mostrou a deficiência individual e tática do time. O sofrível Melgar, jogando em cima de um desprovido Erick, arrumou uma bola cruzada que foi jogada de calcanhar por Iberico para Bordacahar marcar.

Com Jadson se criou uma luz, mas que logo se apagou quando ficou sem espaço. E aí começou a penca de alterações, e a ordem de jogo definitivamente se tornou uma desordem. E a obra de Autuori, de nome Matheus Babi (R$12 milhões), que veio como goleador, acabando o jogo dando carrinho na marcação.

Considerando que a vaga pode ser decidida no critério de gol, a derrota só por 1 a 0 pode mais tarde acabar sendo um bom achado.

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