Análise

Coxa é “campeão” do primeiro turno; nova diretoria assumiu uma “terra afegã”

Juarez Moraes e Silva, presidente do Coritiba.

Já escrevi que há certos simbolismos no futebol cuja importância não está na aparência. O título simbólico de “campeão do turno”, nada deve significar para o Coxa. A importância está no fundo do fato, que é a consistência do trabalho que está sendo executado. A vida dos coxas não está sendo fácil.

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Assumindo uma terra afegã, por estar minada e arrasada, a nova diretoria teve que passar por tudo: sem dinheiro, com dívidas vencidas e a vencer a curto prazo, montagem de um novo time, uma crise com a saída precoce do Estadual, a demissão de Brunoro a quem se atribuía poderes definitivos, movimentos negativos de jogadores e, em especial, a morte do presidente Renato Follador, seu grande líder, tudo sem dinheiro, obrigando-se a improvisar fontes para tê-lo.

No entanto, o Coritiba passou quase todo o turno na zona de acesso, e o termina na liderança como “campeão”. O simbolismo do “titulo” submete-se à consequência que, no futebol atual, é inegociável: um comando intransigente com as coisas que só interessam ao clube.

Isso chama-se consistência.

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