Quando a lógica prevalece no futebol, a solução que se procura é apenas uma questão de formalidade. Foi assim na disputa das quartas de final do Estadual entre Coritiba e Cianorte. Por ser melhor, o Coxa sobrou: ganhou em Cianorte (1×0) e goleou no Couto Pereira (3×0).
No jogo do Couto até que o Cianorte foi atrevido no primeiro tempo. Aproveitando-se da indolência do setor de marcação do Coxa, o Cianorte criou duas jogadas que, se tivesse qualidade na conclusão, teria marcado. Mas o futebol não vive sob condição. Não obstante, foi do Coritiba a melhor chance de gol com o chute de Igor Paixão na trave superior.
No intervalo, o treinador Morínigo acertou as coisas trocando o fraco Régis por Alef Manga. Sério na marcação, avançando as suas linhas, o Coritiba logo marcou: a 1 minuto, Egídio finalizou a bola que veio da cobrança de escanteio. Daí, o Cianorte, consciente que com os seus limites não poderia fazer mais do que assustar, se entregou.
Jogando pelos lados, o Coritiba passou a pressionar. E com a velha convenção do escanteio e com um fato previsível, liquidou o Cianorte: Léo Gamalho, de cabeça. Aos 15 minutos finalizando um escanteio cobrado por Paixão (2×0) e, aos 32 minutos, depois de um escanteio, quando alcançou a bola vinda de um rebote na trave (3×0).
O Coritiba cumpriu o papel. Sem precisar de esforço.
O Coritiba já chamou o Athletico para os Atletibas na semifinal.
Mas, a sua vontade de fundo é que apareça o Londrina.