Opinião

Ser técnico do Coritiba causa arrepios e não é para qualquer um

Mozart era auxiliar-técnico do Coritiba antes de se transferir para o CSA.

Ser técnico do Coritiba não era pouca coisa e, por isso, não era para qualquer um. Daí tornar sensível o convite para, entre os mais notórios, Elba de Pádua Lima nos anos setenta, e Ênio Andrade, o maior da sua história pelo título brasileiro de 1985.

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Essa lembrança me foi provocada pela recusa do jovem Mozart para aceitar ser técnico do Coxa, garantido por um contrato sugestivo por bases financeiras e seguro até o final de 2021.

Antes de analisar o fato em si, é necessário destacar que Mozart é ainda e exerce pela primeira vez o cargo e, em um time da Segundona, o CSA, que não é um dos tradicionais do Nordeste.  Não obstante, Mozart recusou vir ao Coritiba.

O fato não pode ser encerrado como comum que é a opção do treinador. Embora não tenha e nem vá expressar o real motivo, conhecendo-o desde jovem (com ele não converso desde que foi jogar na Itália), Mozart não aceitou porque conhece bem Samir Namur e sabe que ele não é confiável. Deve ter desconsiderado Vialle e Follador, os outros candidatos, que teriam concordado com a sua contratação.

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E se as coisas assim se passaram, teve absoluta razão. Uma coisa é a confiança especifica e pessoal, a outra é a confiança, em tese, que seria de Vialle e Follador.  E de Vialle, já não tinha obrigação de confiar, em razão de seus conceitos sobre futebol estarem na bandeira amarela.

Vejam só os torcedores do Coritiba.  Namur e G-5 conseguiram rebaixar o clube, inclusive, no estágio institucional, ao ponto de um jovem treinador que tem origem dentro do próprio Couto Pereira, recusá-lo para ficar em um time de Segunda Divisão.

Orações a um ídolo do Athletico

Sempre que se formar o Athletico de todos os tempos, a ponta esquerda será disputada por Cireno Brandalise (1949, time do Furacão) e Nilson Borges. Dizem que Cireno era mortal pela velocidade. Eu que vi Nilson jogar, afirmo que era mortal pela inteligência para ver o jogo, o drible dançando a perna esquerda em cima da bola e o chute forte e certeiro. 

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De repente, Nilson sentou e não pode mais levantar. Os médicos investigam e, ainda, não encontram o motivo. Nilson pede para que os atleticanos rezem por ele porque quer voltar a andar por um único motivo: voltar à sua vida no CT do Caju.

Não por isso, mas, porque eu o adoro como o ser humano especial que sempre foi, já comecei a pedir para Santo Antonio por Nilson.

Rezemos.

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