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Ser técnico do Coritiba causa arrepios e não é para qualquer um

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Augusto Mafuz
16/12/2020 19:28 - Atualizado: 29/09/2023 21:15
Mozart era auxiliar-técnico do Coritiba antes de se transferir para o CSA.
Mozart era auxiliar-técnico do Coritiba antes de se transferir para o CSA. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDoisEsportes

Ser técnico do Coritiba não era pouca coisa e, por isso, não era para qualquer um. Daí tornar sensível o convite para, entre os mais notórios, Elba de Pádua Lima nos anos setenta, e Ênio Andrade, o maior da sua história pelo título brasileiro de 1985.

Essa lembrança me foi provocada pela recusa do jovem Mozart para aceitar ser técnico do Coxa, garantido por um contrato sugestivo por bases financeiras e seguro até o final de 2021.

Antes de analisar o fato em si, é necessário destacar que Mozart é ainda e exerce pela primeira vez o cargo e, em um time da Segundona, o CSA, que não é um dos tradicionais do Nordeste.  Não obstante, Mozart recusou vir ao Coritiba.

O fato não pode ser encerrado como comum que é a opção do treinador. Embora não tenha e nem vá expressar o real motivo, conhecendo-o desde jovem (com ele não converso desde que foi jogar na Itália), Mozart não aceitou porque conhece bem Samir Namur e sabe que ele não é confiável. Deve ter desconsiderado Vialle e Follador, os outros candidatos, que teriam concordado com a sua contratação.

E se as coisas assim se passaram, teve absoluta razão. Uma coisa é a confiança especifica e pessoal, a outra é a confiança, em tese, que seria de Vialle e Follador.  E de Vialle, já não tinha obrigação de confiar, em razão de seus conceitos sobre futebol estarem na bandeira amarela.

Vejam só os torcedores do Coritiba.  Namur e G-5 conseguiram rebaixar o clube, inclusive, no estágio institucional, ao ponto de um jovem treinador que tem origem dentro do próprio Couto Pereira, recusá-lo para ficar em um time de Segunda Divisão.

Orações a um ídolo do Athletico

Sempre que se formar o Athletico de todos os tempos, a ponta esquerda será disputada por Cireno Brandalise (1949, time do Furacão) e Nilson Borges. Dizem que Cireno era mortal pela velocidade. Eu que vi Nilson jogar, afirmo que era mortal pela inteligência para ver o jogo, o drible dançando a perna esquerda em cima da bola e o chute forte e certeiro. 

De repente, Nilson sentou e não pode mais levantar. Os médicos investigam e, ainda, não encontram o motivo. Nilson pede para que os atleticanos rezem por ele porque quer voltar a andar por um único motivo: voltar à sua vida no CT do Caju.

Não por isso, mas, porque eu o adoro como o ser humano especial que sempre foi, já comecei a pedir para Santo Antonio por Nilson.

Rezemos.

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