O Coritiba jogava tão mal em Caxias contra o rebaixado Juventude, que a vitória obrigatória tornou-se uma ilusão. E se havia, ainda, alguma esperança, sentiu-se reduzida a zero quando a solução pensada passava por Régis.

O futebol é mesmo extraordinário. Quando os fatos que em um certo momento já se tornam inesperados, às vezes, tem heróis improváveis. Jogando mal, já era improvável que o Coxa ganhasse. Mas ganhou: na última bola, no último minuto, gol de Régis, 1×0.

O Coritiba pode receber alta, sair da enfermaria e ir para casa. Está salvo da Segundona.

Fatos excepcionais como esse é sinal de salvação.

Fosse eu coxa-branca, lembraria da imortal Clarice Lispector: “A única coisa que me espera é exatamente o inesperado. Ele me fascina” (Clarice Lispector).

Essa coluna é em homenagem a José Hipólito Xavier da Silva, coxa dos grandes