Opinião

Coritiba joga a sua crise contra o Corinthians

Gustavo Morínigo, técnico do Coritiba

Gustavo Morínigo, técnico do Coritiba

Contra o Corinthians, em São Paulo, o Coritiba vai tentar o que está tornando impossível neste Brasileirão: ser o último a conseguir ganhar fora de casa.

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Uma nova derrota seria (ou será?) absolutamente compreensível. Pela lógica, estaria (ou estará?) na conta.  Em sua arena lotada por um “bando de loucos”, o Corinthians, por estar invicto em casa, é o que mais aproveita o fator mando.

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Ocorre que a diretoria coxa introduziu um elemento novo a partir de agora: concluindo que está faltando mais entrega dos jogadores, deu publicidade à reunião na qual exigiu mais garra. Entendo que no caso, pela boa-fé dos dirigentes coxas, o antônimo de garra é o abatimento pelas dificuldades em campo. Mas no futebol usa-se contrários maldosos, como acovardamento.

A questão não é analisar a conclusão.  Quando pontos de vista se conflitam no futebol, deve prevalecer o de quem tem a responsabilidade de comando.

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O que pode trazer consequências desconfortáveis é a publicidade dada à uma questão interna. Não será surpresa se uma derrota para o Corinthians não ser justificada pela lógica, mas pela “falta de garra”. O que menos o Coritiba precisava é tensionar o seu ambiente com cobranças externas.

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