Opinião

Na força, Coritiba ganha do América-MG

Clayton.

O Coritiba derrotou o América-MG, 1×0. O excelente gramado do Couto Pereira parecia um piso lunar, cheio de buracos. A bola pulava e pulava, e não havia um único jogador capaz de dominá-la.

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E, então, todos que estavam em campo transformaram o gramado em uma arena de centuriões: sem nenhuma qualidade técnica, os jogadores passaram a usar o corpo como único meio para o ganho da jogada. Foram tantos empurrões, foram tantas cotoveladas e obstruções entre uns e outros, que uma expulsão seria inevitável.

E aconteceu. Aos 39 minutos de jogo, Maidana que comandava os maus-tratos do lado dos mineiros, por não regular a altura da perna, agrediu Léo Gamalho e foi expulso.

Dez contra onze em um jogo de iguais, há diferenças. A expulsão foi o fator decisivo. Aos 46 minutos, no lugar em que estaria Maidana na área mineira, entrou o bom meia Andrey. Projetando o corpo à meia altura, finalizou de cabeça a bola cruzada da esquerda por Egídio. Um belo gol.

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Na etapa final, os dois times até que tiveram a pretensão de jogar bola. Mas o espirito de competição física ainda não estava esgotado. O jogo continuou brigado no corpo e picado na técnica. A partir do risco no meio feito por Willian Farias, que comandava os maus tratos coxas, o Coritiba se impôs. Em contra-ataques, criou chances para fazer o segundo gol, que não saiu por falta de qualidade na finalização. O América-MG, no desespero, aos 42 minutos, com Henrique Almeida e aos 44 com Cáceres, criou chance para empatar.

Em um jogo assim, se é justo alguém ganhar, é quem bate menos. Andrey foi o único que jogou bola.

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