Uma velha notícia: o Coritiba voltou a perder fora do Couto Pereira. Agora, em Belo Horizonte, para o América-MG, 2×0. Se a nova derrota já era o bastante para estimular os números negativos, a forma como ela ocorreu foi de aumentar o pessimismo.
O que se viu foi um Coxa que está definitivamente traumatizado quando joga em ambiente adverso. Como das outras vezes, presos em campo, sem mobilidades, os jogadores de imediato mostram o sentimento de inferioridade.
E, como sempre ocorre, o adversário tendo o mínimo de qualidade como o América, a derrota é a consequência lógica. Pode até criar uma ilusão de igualdade, como no Independência, mas por pouco tempo.
Bastou uma imposição tática e técnica dos mineiros, para que os gols saíssem: Pedrinho aos 30 minutos do primeiro tempo, e Matheusinho aos 33 minutos do segundo tempo, fizeram os gols.
Se era uma derrota provável, não o era o tamanho da submissão coxa. E não foi por falta de luta e, aí, é que se firma o grande problema: é que o time não tem recursos técnicos escondidos que poderiam aparecer com a exaustão que provoca a luta pela bola.
Talvez, a própria diretoria já não acredita em nada diferente da Segundona. É a imagem que ficou com a foto em que os dirigentes renovam o contrato de Willian Farias até 2024.