Opinião

Coritiba acaba com a festa de empresários

Juarez Moraes e Silva, Osíris Klamas e Maurício Gulin com os atletas Ruan Lucas e Kaio César

Como se fosse de rotina, o fato passou sem provocar atenção. Está lá no UmDois EsportesCoritiba renova contratos de dupla campeã sub-20. Ilustrando, está uma foto do presidente Juarez Moraes e Silva com as revelações Ruan Lucas e Kaio César.

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O significado do fato é profundo. Mais do que uma notícia, deve ser adotado como um dos marcos da mudança de conceitos do clube.

Em um dato momento, o Coritiba foi transigente demais com agentes. Os casos simbólicos foram de Keirrison e Henrique, que saíram do clube sem que esse recebesse um único centavo. Do Palmeiras, foram negociados com o Barcelona, cada um por 14 milhões de euros.

Na época, o Coxa, ao invés de culpar a si próprio, culpava a Lei Pelé.  E pelo que se supõe coincidência, isto lei, “por culpa da lei”, continuou sendo pródigo na perda de seu próprio patrimônio.

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Exemplo clássico, é o do goleador Matheus Cunha, que saiu por R$ 700 mil, quase de graça, e que na última janela de transferência foi para o Atlético de Madrid por 30 milhões de euros e joga na Seleção da CBF.

Os dirigentes atuais concluíram rapidamente que, para enfrentar a Lei Pelé, basta colocar o interesse do clube antes de qualquer coisa.

É possível afirmar que o G-6 comandado por Juarez Moraes e Silva acabou com a festa de empresários.

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