O São Paulo é campeão da Copa do Brasil. Nada de extraordinário para quem já conquistou seis Brasileiros, três Libertadores e três Mundiais. No entanto, há um fato que torna esse título extraordinário: a vitória do mérito.
Mérito? Afinal, o que é o mérito?
Como na vida, no futebol é o resultado da consequência da capacidade, da entrega, da ordem e da seriedade. Esse conceito, também, pode ser mais alongado para afirmar que o futebol não vive mais de enganos como quer o Flamengo.
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Sem dinheiro, baseando um time nos jovens do seu CT, o São Paulo entregou-se à capacidade e à humildade do treinador Dorival Júnior, e ao idealismo de Muricy Ramalho. O resultado foi a montagem de um time capaz de ganhar torneios que exigem entrega, respeito à instituição e disciplina. Não consegui descartar um fato pretérito que vem do coração e fazer comparações. Esse São Paulo lembrou-me o Athletico Paranaense de 2019. Naquela final com o Internacional, o Furacão reuniu todas essas virtudes que formam e dissertam o conceito de mérito.
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Esse empate do Morumbi (1×1) foi apenas o corolário da sua vitória do Maracanã (1×0). A superioridade do Flamengo foi apenas o retrato definitivo de sua aparência nesse 2023: enganando com mudanças de técnicos, e despejando milhões de dólares e euros na repatriação de jogadores, o Flamengo fez o futebol brasileiro correr sério risco do sofrer desengano definitivo. Seria assim, com a prevalência da sua soberba que esconde a verdade e vive de engano.