O Athletico, na Baixada, vai jogar contra o Fortaleza. Classificado para a final da Libertadores, o poder de jogo do Furacão, em tese, já estaria consolidado. Ser finalista é ter virtudes definitivas.

No entanto, não é isso o que ocorre. Ao contrário, na temporada com Felipão esse é o momento mais inseguro do time.

E ao afirmar que “no meu time não tem Pelé”, o treinador estaria indicando a ocorrência de soberba como quebra da solidariedade coletiva. E que estaria perturbado, tendo que lidar com empresários de jogadores e imprensa.

Não consigo entender Felipão. Mistura soberba no campo, com empresários e com imprensa. Qual jogador estaria se desgarrando do grupo?

Não vejo nenhum querendo ser Pelé. Vitor Roque, Fernandinho e Bento se destacam não por um querer artificial, mas porque, naturalmente, são os melhores. Aliás, são os únicos.

Problema de empresário é com dirigentes. E da imprensa não pode reclamar porque por aqui, a maioria é só ilustrativa, noticiosa, teórica e mansinha.

Contra o bom Fortaleza, Felipão precisa provar que os jogadores ainda acreditam na sua oração. Anda falando tanto nos últimos tempos, que transformou esse jogo contra o Fortaleza como um divisor de águas. E não é. Ou não deveria ser.