No futebol, o velho não signica necessariamente de tempos remotos ou bem passados. Pode significar o recente.
O Coritiba se apresentou como novo para estrear no Estadual contra o caçula, esse no sentido de primitivo no futebol (10 anos), o Aruko, de Maringá.
Lá estava o Coxa com o bom treinador portugues António Oliveira, o lateral Victor Luis, o velho Junior Urso, o indecifrável William Pottker, e os internacionais Rodrigo Pinho e Marcelino Moreno.
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O que o novo lembrou foi o Coritiba recente que garantiu o seu lugar no Brasileirão arrumando um cantinho na bacia das almas: sem qualidade individual, foi igual ao Aruko no primeiro tempo.
Embora não afastasse lembranças recentes, melhorou com Marcelino Moreno. Atrevido e ligeirinho, joga na velocidade. Às vezes, parecendo ser dotado de boa técnica, é driblador. Jogando pelos lados, mudou o Coxa, que passou a impor a sua superioridade contra o Aruko. Já era para ter marcado bem antes do final, mas Fabricio Daniel e Chancellor perderam gols.
E assim o Coritiba foi levando o jogo. Para mostrar que pouco mudou, resolveu-o como no mais recente velho tempo: aos 43 minutos do segundo tempo, a bola vinda de escanteio, rebatida por Robson caiu com Alex Manga. Caixa: 1×0. E o jogo terminou.
Para os mais exigentes, a beleza no Couto Pereira não esteve no jogo ou na vitória, mas, sem os marginais de grupos, na alegria da arquibancada com mulheres e crianças cantando e dançando.