Na linguagem coloquial do sertão de Goiás, no “pau da goiaba”, o Athletico que não vencia há quatro jogos, foi jogar contra o Athletic (São João Del Rey), na Baixada. Na estreia do seu terceiro treinador em 2025, Oldair Hellmann, ganhou por 1 a 0. 

Uma coisa não tem a ver com a outra. A vitória não tem a ver com a estreia do treinador. É que o Athletic, por ser um time só de negócios, não faz do resultado o seu objetivo. O seu negócio é exigir novos jogadores para alguém interessado.

Sem objetivo e inexperiente, torna-se tão frágil, que a regra geral é a de que quem tem a pretensão de acesso é obrigado a vencê-lo. Então, quando a vitória é uma obrigação em razão da fragilidade adversária, ela pouco significa.

E, ainda assim, contra tão inexpressivo adversário, o Furacão ganhou por 1 a 0, e “num pau brabo”, como dizem lá em Guarapuava.

E, ainda assim, demorou 60 minutos para marcar. Aos 15 minutos da etapa final, uma bola cruzada por João Cruz  foi apanhada pela cabeça de Renan Peixoto. O gol foi um fato casual como é todo o gol que é marcado por um time desregulado e sem qualidade técnica.   

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Renan Peixoto definiu o triunfo do Furacão. (Foto: João Heim/Zimel Press/Gazeta Press)

Nada que surpreenda em razão da carência quase absoluta desse time que Petraglia continua achando que é fabuloso.  

No entanto, vitória à parte, um detalhe positivo provocou-me. O treinador Hellmann é bastante acelerado. Frenético, é daqueles que, gritando e vibrando, parece “jogar com o time”. Não lembro de um jogo de superação do Athletico como esse, nessa Segundona.

Sempre passivo, e às vezes, até omisso por falta de comando, parecia jogar por jogar. Não é nada, não é nada, já é alguma coisa..

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