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A camisa do Paraná está virando pano de chão

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Augusto Mafuz
20/07/2021 15:50 - Atualizado: 04/10/2023 17:58
Paraná perde para o Novorizontino.
Paraná perde para o Novorizontino. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois

Nunca foi tão fácil para o Paraná encontrar o caminho que procurou a partir de Leonardo Oliveira: a Quarta Divisão nacional, que para amenizar a humilhação tratam no Brasil como Série D. O que continua assombrando são as desculpas. A justificar a derrota para o Novorizontino (2x0), o treinador Maurílio exclamou: “falta de comprometimento!”.

O mesmo Maurílio que é o sócio oculto dos empresários, intermediando o aluguel por trinta moedas da camisa do Paraná, que está sendo transformada por esses empresários, por Casinha, o Conselho Consultivo, o Conselho Deliberativo, em um pano de chão.

Qual o comprometimento que Maurílio esperava dos jogadores?

No futebol que estão lá e foram trazidos pelos interesses locatários, estão jogando para qualquer um, menos para o Paraná. Para eles, Vila Capanema é uma paragem e a camisa tricolor é um simples diferencial exigido por lei.

Um dias desses, o amigo Carneiro Neto remeteu o seu post “Paraná Clube e o voo certo perdido no tempo”, à uma das épocas de ouro que tinha Darci Piana e Ernani Buchmann, que com os outros antigos fundadores do Paraná, “se afastaram por questões naturais da própria vida”.

Mas eles e outros também (Tissot e Bolicenho) deixaram alguns desacertos e como ex-presidentes continuam formalmente responsáveis. A perda do Palestra começou com o não recolhimento de encargos tributários. Buchmann sabe disso. Pertencendo ao Conselho Consultivo que eles criaram para ter o poder de mando, omitem-se. Apesar das questões naturais da vida,  nada impedia que eles interviessem nos desmandos que acabaram com o clube.

Usando a metáfora de Carneiro Neto, o voo do Paraná começou a ser abatido no dia 20 de junho de 2011, data em que o advogado Idelamir Ernesti morreu. Alma e cabeça do clube, para Idelamir, a natureza nunca iria intervir para excluir o Paraná como uma questão da sua vida.

Agora os antigos como Piana, Buchmann, Tissot e Bolicenho, parecem boleiros aposentados, que ficam contando histórias do “seu tempo". Afirmam que “no meu tempo, tinham patrimônio, dinheiro, time e título”. Só os esquecidos o exaltam, porque foram eles os grandes culpados por não terem pensado e executado um projeto que sustentasse a caríssima estrutura do clube que inventaram.

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