Na meta do Brasil estará Bento, goleiro do Athletico. Tal como Caju, curitibano e atleticano da gema; tal como Caju,  ainda criança, por amor já vestia a camisa rubro-negra; tal como Caju, sério, como se fosse proibido o goleiro de sorrir, e sereno, como se o goleiro fosse obrigado a não ter o sentimento da angústia; tal como Caju, inteligente por antever a jogada, próprio dos onipresentes; e, definitivamente como Caju, com uma superioridade angélica, transcende as contingências traiçoeiras da bola e do jogo.

Bento nunca será um Caju. É que não se constrói mais lendas no futebol. E nem precisa, pois basta ser Bento como é para ser grandioso e receber a benção de Caju, que o recebe todos os dias para treinar, jogar e se transformar em goleiro do Brasil.