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Sem Vitinho, Furacão perde e começa a cair

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Augusto Mafuz
08/08/2021 00:18 - Atualizado: 04/10/2023 17:37
Terans.
Terans. | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDoisEsportes

A análise de um jogo para não ser alienada a elementos subjetivos, tem que partir de um fato concreto. A análise dessa derrota do Furacão, na Baixada, para o sofrível São Paulo (2x1), necessariamente, deve partir e passar pela ausência do goleador Vitinho que está a caminho de Bordeaux.

É princípio básico que, embora a estrutura de um time seja formada por setores individualizados por funções (defesa, meio e ataque) ela só se consolida com a união, o de todos eles. E só ganha forma e evolui como time, quando tem o mínimo de jogadores com atributos técnicos. Faltando um, ainda mais sendo o melhor deles, a estrutura desaba e a derrota passa a ser quase inevitável.

Sem as jogadas em velocidade e alternadas pela esquerda e meio que só Vitinho tinha qualidade para fazer, o time faleceu. Esse fato relevante somado ao erro grosseiro da escalação de Erick ao invés de Cittadini, todos os setores ficaram espalhados e, sem ordem, separados. Nenhuma defesa sobrevive a Richard e Erick na proteção e cobertura. O sistema defensivo, ainda mais com Thiago Heleno em queda física, abriu-se.

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Então, aos 14’ da etapa inicial, Pedro Henrique foi obrigado a derrubar Pablo na área e, esse, cobrou o pênalti. São Paulo, 1x0. Foi por acaso porque jogava mal, que o Furacão empatou: aos 28’, Kayzer, 1x1.  Tanto que a desordem existia que aos 32’, Pablo, sentindo-se na sua terra natal, a Baixada, viu-se livre para marcar. São Paulo, 2x1.

Na etapa final, foi uma desordem completa. O Furacão teve o campo, porque o São Paulo recuou e, teve a bola porque o São Paulo queria o contra-ataque. Com Terans marcado e Nikão sobrecarregado com as funções de meia e atacante, sem Vitinho, não tinha mais ninguém. Pior ainda quando entrou Mingotti.

Dirão que Vitinho não joga mais. Essa não é a questão, pois a saída já era prevista. Mas é preciso analisar a derrota a partir dessa ausência para que não fique dúvida que o Furacão vive nas competições na conta do chá.

A questão, agora, é que se procura solução com Carlos Eduardo, Kayzer e Mingotti. E com Pedro Rocha que é reserva na Russia, uma espécie de Geuvânio.

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