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Augusto Mafuz
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Opinião

Desorganização tática limita análises individuais em derrota do Athletico

Por
Augusto Mafuz
27/02/2021 23:44 - Atualizado: 29/09/2023 20:05
Athletico esteve desorganizado taticamente
Athletico esteve desorganizado taticamente | Foto: Fernando Teramatsu/Foto Digital/UmDois

Pelo Estadual, em Cianorte, o Athletico perdeu para o Cianorte por 1 a 0. Nada que surpreenda a partir do objetivo que o clube adota nesse início: concluir quem dessa geração sub-20 está ou não com a formação adiantada para jogar no Furacão.

Bem por isso, digo-lhes: não se pode analisar esse Athletico pela derrota, porque daí haveria o risco de jogar, aleatoriamente, pedras no futuro imediato. Mas, também, não deve ser analisado com uma compreensão franciscana. No futebol não cabe indulgências.

O saudoso treinador Geraldo Damasceno, o Geraldinho, há 40 anos já ensinava que “quem sabe jogar, joga com qualquer idade e em qualquer lugar”. Nesse Athletico que perdeu em Cianorte, à exceção do zagueiro Luan Patrick e do volante Dener, nada mais se viu ou se pode ver.

Talvez, não se pode ver por um fato relevante que limitou a técnica do jogador: a desorganização tática do time. Se treinou, ninguém viu. Se foi visto, treinou mal. Entrou com três zagueiros jogando, vejam só, em linha contra toda o modelo padrão que se implantou no Furacão.  Depois, já perdendo, o seu treinador, Antonio Oliveira, loteou o meio de volantes, com ações de quem não sabe o que exatamente precisa fazer.

Como na vida, há no futebol uma lógica em tudo: se a testagem de jovens é ambientada em uma desordem tática, há prejuízo objetivo na condição individual. Se não for feita uma correção com um comando mais experiente, as derrotas já serão compreendidas por um único fato: a falta de qualidade dos jovens. E isso é tudo o que o Athletico não pode fazer.

Uma análise do sistema de streaming do Athletico, ao qual aderi

Não sou contra o streaming dos clubes para passar os seus jogos.  Minha resistência em adotar o sistema é que esse é dirigido à torcida do clube, dispensando, em tese, uma conduta imparcial.

Depois de algum tempo, aprendi que, de que qualquer serviço jornalístico, mesmo dirigido a um público especifico, tem que ser uma prestação no mínimo isenta. O uso do pronome possessivo “nosso” vai contra a essência do jornalismo.

Apesar da tendência natural de agrado aos rubro-negros, é um sistema excepcional. Na transmissão de imagens não há incidentes, e no trabalho de narração e comentários, até que a paixão é discreta.  O capitão Nem é um comentarista completo. Consciente da sua responsabilidade de analisar, não força uma tendência. Diz o que está ou que está errado.

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