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O Athletico e Autuori humilham o Flamengo e Rogério Ceni

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Augusto Mafuz
24/01/2021 23:02 - Atualizado: 29/09/2023 20:13
Rogério Ceni lamenta durante derrota do Flamengo para o Athletico
Rogério Ceni lamenta durante derrota do Flamengo para o Athletico | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois

Se esse Athletico estava em dívida com a sua torcida nesse Brasileirão, pagou e ficou com algum crédito. O jogo que fez para vencer o Flamengo, na Baixada, por 2 a 1, foi daqueles que não se pode esquecer. Não pela vitória em si, mas pela conduta que a produziu.

Jogando com infinita paixão e grandes doses tática e técnica, o Furacão foi irrepreensível. Bem ordenado, porque agrupava todos os setores; bem humilde, porque parecia indiferente à posse de bola e à ocupação de espaços pelo Flamengo; e, inteligente, fazia de Nikão, um âncora perfeito para criar jogadas repentinas de contra-ataque.  

A consequência lógica foi o gol de Abner aos 25’ que, às escondidas, pela esquerda, apareceu na área para tornar ainda mais perfeito o cruzamento de Nikão.

O Flamengo, mesmo com espaço, com estrelas como Filipe Luís, Diego, Gabigol, Everton Ribeiro e Arrascaeta, rendia-se à perfeição da ordem imposta pelo Furacão.

E, só conseguiu empatar aos 32’, porque houve uma combinação entre o arbitro Vuaden e o VAR para confirmar o gol de Gustavo Henrique aos 32’. Em lance de bola parada, marcado por Kayzer, Gustavo Henrique só conseguiu espaço para subir e cabecear derrubando o atleticano.

No segundo tempo, Autuori humilhou Ceni

Na etapa final, Paulo Autuori humilhou o técnico Rogério Ceni.  Sem precisar fazer uma guerrilha mental com Ceni, formando linhas atrás do meio campo, fez o Furacão dar tudo ao Flamengo: a bola, o campo, a boa vontade do árbitro e a ilusão que dominava e iria ganhar o jogo.

E, sendo o único que entendia o que estava acontecendo na Baixada, Autuori trocou Jonathan pelo menino Khellven para ocupar o lado esquerdo da defesa carioca. 

E aí, aos 37’, correndo e ocupando essa trilha como se fosse só sua,  Khellven levou a bola à linha de fundo e cruzou para Kayser, que vindo de trás em velocidade finalizou o goleiro Hugo. Mais do que vencer, o Furacão parecia querer praticar um ato de fé para pagar a sua conta. Conseguiu.

Kayzer, o melhor do Athletico

Escolher o melhor entre Nikão, Abner e Kayzer é tarefa para a razão e não para o coração. Termino com a imagem de Kayzer entrando na área para marcar o gol da vitória.  Kayzer, o melhor.

Essa coluna é uma homenagem à memória de Fernando Lisboa, atleticano dos grandes, vítima da Covid-19. 

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