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Athletico x Libertad: um jogo de muitas coisas

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Augusto Mafuz
17/05/2022 22:15 - Atualizado: 04/10/2023 16:43
Felipão.
Felipão. | Foto: Átila Alberti/UmDois Esportes

Já não sei se as orações emocionais de vestiário, que concorreram para a formação da personalidade de Felipão como treinador vitorioso, têm influência no futebol. A dúvida é até razoável pelo fato de que o jogador deixou de ser alienado às circunstâncias que são criadas fora de campo.

Antigamente, o jogador tinha muito de profissional, mas desprezava o ideal. Se não era por amor e respeito ao clube, era por orgulho de ser jogador e se exibir para a plateia. Hoje, pelos mais diversos motivos, o jogador limita-se a cumprir a obrigação, isso quando tem responsabilidade.

+ Confira a tabela da Libertadores

Isso ocorre em todos os clubes. Mas, no Athletico, em especial. Nele, esses elementos são concretos pela própria cultura que Mario Celso Petraglia criou: mais do que o espírito esportivo, há que prevalecer o interesse negocial. Todos os jogadores são conscientes de que o Furacão, mesmo com a importância que ostente no futebol brasileiro, é apenas trânsito para um negócio futuro.

Athletico x Libertad: oportunidade de tabela

O Athletico joga na Baixada pela Libertadores, precisando vencer o Libertad, time secundário do Paraguai. O fato de ser lanterna do grupo não me impressiona. É circunstancial, porque a classificação depende apenas de duas vitórias em jogos na Baixada. É questão, portanto, de oportunidade de tabela. Basta aproveitá-la.

A esperança, agora, é o apelo motivacional de Felipão. É muito importante, não há dúvida. Mas é muito pouco para compensar a indolência, a indisposição de se organizar, o que reduz ainda mais a qualidade do time.

E sem Vitinho, que é o único atacante que tem a lucidez de dominar a bola, correr com ela sob tutela, sem se atrapalhar. Diferente de Canobbio, até agora um dos “contos do vigário” pelo qual o Athletico está passando.

Sem Vitinho, resta Terans. Poderia ser o jovem Vitor Roque, o goleador de R$ 24 milhões pagos pelo Furacão por ideia de Alexandre Mattos, seu CEO de Negócios. Mais do que uma vaga na sequência da Libertadores, tem muita coisa em jogo na Baixada.

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