Opinião

Contra a queda, o Athletico volta ao mundo real

Marcinho, do Athletico.

Os sentimentos da torcida do Athletico devem estar embaralhados. Entre eles revezam-se o orgulho de ter o Furacão entre os quatro semifinalistas da Copa do Brasil e a preocupação com a linha de queda no Brasileirão.

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Porque até dia 20 de outubro, quando começa a decisão com o Flamengo, há muitas madrugadas para serem dormidas, a preocupação deve ganhar destaque.

É interessante o que ocorre por aqui: com raríssimas exceções, a análise que se faz da campanha do Furacão no Brasileirão, ao invés de ter como referência a proximidade (3 pontos) com a zona de rebaixamento, se apega ao distanciamento do grupo de classificação para a Libertadores. Às vezes, evita-se falar em tendência de queda como se o clube fosse uma ofensa.

Não sou daqueles que entende como definitiva a recuperação técnica e tática em razão da vitória em Santos. Lá foi um jogo de características especificas, em um torneio de classificação por critérios especiais.

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Não se pode afirmar que as coisas estão assentadas quando se ganha com um gol cuja beleza não se limitou à plástica, mas ao improvável, como é tudo que o zagueiro Zé Ivaldo pratica em campo. Bem pensado, nesse ano, a Copa do Brasil para o Furacão, é uma espécie de mundo paralelo ao mundo real que é o Brasileirão

Na Baixada, contra o Juventude, o time de Petraglia volta a essa realidade em que a vitória como única verdade, deixa de ser linguagem figurada para se tornar literal, sendo adotada ao pé da letra.

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