A vida ensina que as coisas simples acabam sendo as mais importantes. Na Baixada, a  vitória do Athletico sobre o Juventude por 2 a 0 foi sem brilho técnico. Obrigatória, carregando, ainda, muitos dos vícios de Santos, foi imposta. Em resumo, foi uma vitória no tranco.

No entanto, foi uma vitória
importante. É que mais do que os três pontos, o Furacão jogava contra uma crise
de ambiente quando denunciou fatores extra campo. Quando a vitória intervém
como elemento para trazer harmonia ao ambiente, a sua importância é
relevante.

Mas a torcida saiu da Baixada com
dúvidas concretas. O time  voltou a não
jogar bem. O que viu foi muito Vitor Roque e Fernandinho e pouco Furacão.

Contra um Juventude caído técnico e moralmente, o Athletico teve o domínio natural, sem se impor. Continuou jogando como Felipão diz não querer: passes laterais, raso, nada profundo. O gol de Vitinho, aos 19 minutos, só aconteceu porque Vitor Roque é craque. Em um palmo de gramado conseguiu dominar, driblar, olhar e lançar Vitinho, que só tocou para o gol.

O segundo tempo só teve uma diferença: ao invés de Roque, Fernandinho. O Furacão e seu jogo raso continuaram provocando impaciência na torcida. Até que Fernandinho quebrou a monotonia, chutou da entrada da área e fez 2 a 0 aos 23 minutos. Um jogo chato para ver e para escrever.

O jogo terminou,  a torcida não vaiou e não aplaudiu.

Uma boa notícia a volta do jovem Christian. O time está precisando de um meia que entre na área. De repente, pode ser a novidade em Guayaquil.