Opinião

Athletico torna-se refém do covarde Alexandre Mattos

Por
Augusto Mafuz
06/11/2023 12:52 - Atualizado: 06/11/2023 12:59
Alexandre Mattos, CEO de negócios do Athletico
Alexandre Mattos, CEO de negócios do Athletico | Foto: Divulgação/Athletico

Para justificar todos os seus erros no comando do futebol do Athletico, o CEO de negócios, Alexandre Mattos, usa a matéria de defesa: a vitimização. Entre as suas várias faces, apresenta a de covarde e a de que a sua inteligência é limitada aos bastidores de negócios.

Ao defender o trabalho do treinador Wesley Carvalho, responsabiliza a torcida pela demissão de Fernando Diniz, em 2018. Mattos mostra ignora a história.

Diniz foi demitido pelos números que empurravam o Furacão para a zona de rebaixamento e de lá não conseguia sair. Se conhece os fatos, por ser covarde, omite as consequências da demissão de Diniz.

Em um mês comandado por Tiago Nunes, o Athletico foi para o grupo de elite do Brasileirão, depois ganhou a Sul-Americana e classificou-se para a Libertadores.

+ Confira a tabela completa do Athletico no Brasileirão

Ainda, como consequência, mantendo Tiago Nunes, ganhou a Copa do Brasil, vaga na Libertadores, e fechou com boa classificação no Brasileirão. E a consequência financeira foi que, em razão da demissão de Diniz, o time revelou Léo Pereira, Renan Lodi e Bruno Guimarães, que renderam 50 milhões de euros.

Além de desconhecer a história e omitir fatos, a defesa de Mattos é contraditória, como são todas as defesas de vítimas covardes. Defende Wesley Carvalho, mas não nega que procurou um “treinador argentino”. Quer dizer: Carvalho está treinador por exclusão e não por convicção.

A vitimização covarde de Mattos é escancarada quando trata da falta de opções da lateral direita. Obrigado pela contusão de Madson e a venda de Khellven, o Athletico teria que contratar jogador para a posição. Mattos contratou Bruno Peres, que havia quatro meses não jogava, tanto é que até hoje não retornou por deficiência técnica e física.

Mattos defende Carvalho pela “falta de opções”. Não teria esse problema, se não fosse o autor e o executor do critério de trazer Vidal, William Bigode e Bruno Peres.

Em um ponto Mattos tem razão: o problema do Athletico não é o treinador Wesley Carvalho. É ele próprio, Mattos. E gravíssimo porque no momento em que um funcionário ocupa o lugar do dirigente para dar explicações, é sinal de que o clube é refém dele.

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Augusto Mafuz é um dos comentaristas esportivos mais tradicionais de Curitiba, conhecido por sua cobertura do Athletico e outros times da capital. Nascido em Guarapuava em 11 de maio de 1949, Mafuz tem sido uma figura central no j...

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