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Athletico perde para os erros de António Oliveira

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Augusto Mafuz
07/07/2021 01:38 - Atualizado: 04/10/2023 18:07
Athletico teve dificuldades contra o Santos.
Athletico teve dificuldades contra o Santos. | Foto: Ivan Storti/Santos

Na Vila Belmiro, pelo Brasileirão, Santos 2x1 Athletico.

Quando se insiste com um zagueiro como Zé Ivaldo, é razoável que se espere que em um dado momento haverá uma falha que pode ser fatal. Aconteceu: aos 4 minutos da etapa final, o Santos atacou pela esquerda, e a bola cruzada por Pirani para fora foi desviada por Zé Ivaldo para as redes atleticanas. A falta de recurso técnico de um zagueiro o faz ter dificuldades de ter noção de tempo e espaço.

Quando se busca em Kayzer uma esperança de gol, é razoável que se espere que se perca um gol como o atacante perdeu. Aconteceu: no último lance do jogo, a bola ficou para Kayzer na pequena área, reclamando apenas um toque para as redes. Ele chutou fora da Vila Belmiro.

No entanto, o gol contra de Zé Ivaldo e o gol perdido de Kayzer que, em tese, podem ser tratados como causa imediata da derrota não tornam o treinador António Oliveira menos responsável.

A derrota, que foi justa, seria absolutamente natural por ser na Vila Belmiro e contra o Santos. Embora tenha sido justa, deixou de ser natural a partir dos erros de escalação, que excluíram Nikão e Terans do começo do jogo. Um ou o outro o jogo poderia até absorver. Mas, os dois, foi irresponsabilidade. Não há outra explicação.

Sem os dois melhores jogadores, o treinador provocou uma ruptura na ordem de jogo. O Furacão ficou sem saída e sem velocidade, o que provocou a atração do Santos sobre ele.

O gol de Marcos Guilherme (1x0) foi até um resultado simples pela superioridade do time de Diniz. E, nem mesmo a casualidade do gol de Canesin (1x1) no final do primeiro tempo, despertou a consciência de António Oliveira para os seus erros.

António Oliveira tentou corrigir os erros, mas aí surgiu outro problema

A partir dos 12 minutos da etapa final, quando o time perdia (2x1), o treinador português quis devolver a normalidade com Nikão e Terans. Quando eles entraram, embora o Furacão tivesse tempo, continuava desordenado. Uma coisa é manter a ordem; a outra é restabelecê-la, porque para isso depende de outros fatores, como ambiente, responsabilidade e, em especial, da conduta adversária.

E António Oliveira já havia errado duas vezes, errou a terceira vez ao trocar Babi por Kayzer, em um jogo que precisava de alguém como referência para a bola alta.

Considerando que um jogo é uma sequência de jogadas interligadas, é possível afirmar que causa imediata da derrota foram os erros de António Oliveira.

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