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Athletico não perdeu apenas o jogo contra o Galo: perdeu também a vergonha

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Augusto Mafuz
12/12/2020 23:05 - Atualizado: 29/09/2023 21:16
Athletico foi derrotado para o Galo na Baixada
Athletico foi derrotado para o Galo na Baixada | Foto: Albari Rosa/Foto Digital/UmDois

Em razão das suas limitações, o Athletico perder para o Atlético Mineiro, mesmo na Baixada, seria absolutamente normal. Então, perdeu: 1x0.

Só que agora está perdendo a vergonha, porque a sua indolência foi a representação viva de jogadores como Zé Ivaldo, Felipe Aguilar (R$10 milhões, 50%), Carlos Eduardo (R$5 milhões, 50%), Renato Kayser (R$3 milhões), Bissoli (5 milhões, 50%) Richard (R$3 milhões) e Ravanelli, que têm consciência de serem o que são, medíocres. Quando isso ocorre, entregam-se.

O jogo do Furacão foi um desses de chorar lágrimas ardidas de revolta. Desde o início, foi dominado pelo Galo, não só porque era inferior tecnicamente, mas porque não lutava para buscar o mínimo equilíbrio.

Confira a classificação do Brasileirão 2020

E o comando de Autuori concorreu para isso. Se viu, não corrigiu o desamparo da defesa, porque Richard, estático, parecendo um poste, Cittadini omisso e Christian perdido, não marcavam e não cobriam os lados. Daí, os excelentes Keno, Savarino e Vargas deitaram e rolaram nos espaços que os atleticanos deixavam.

Já era para Keno ter marcado de pênalti, mas, Santos, outra vez, defendeu. E, em um desses avanços desorganizados do Furacão, o Galo, por seu lado direito, no lado de Abner (R$10 milhões), é claro, marcou com Vargas o gol da vitória.

Quando se esperava que Autuori arrumasse um pouco o time, ele veio pior. Nem o consolo de um placar simples (1x0) que poderia sugerir pouca diferença se pode usar diante da fragilidade técnica, tática e moral do time.

Já estou sentindo pena da torcida atleticana. Lá em cima afirmei que foi um jogo para chorar. Mas, pergunto: chorar para quem?

Petraglia contratou um CEO para o Athletico: ele próprio

Porque o presidente eleito Mario Celso Petraglia contratou um CEO e entrou de licença. E, o CEO, que é o mesmo Petraglia, não aceita ser cobrado, porque é funcionário e depende do presidente licenciado que é ele próprio, Mario Celso Petraglia.

O técnico Paulo Autuori não pode ser responsabilizado, porque, não sendo mais treinador e sim diretor técnico, está prestando um favor ao clube que não contratou, e não contrata um técnico.

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