Opinião

Em “caquinhos”, o Athletico joga 2023, em Goiânia

Felipão.

Ao projetar o futuro do Athletico no Brasileirão, após a derrota para o Inter, assim falou Felipão: “Temos que juntar os caquinhos e, desses caquinhos, fazer uma equipe para quarta-feira”. Não há como entender diferente pelo significado do próprio enunciado que esse Furacão, como se fosse um bocado de vidro, esfarelou.

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Compondo a ideia definitiva com todos os fatos antecedentes, o Athletico, que investiu mais de R$ 200 milhões em direitos e salários para alcançar títulos em 2022, acaba em “caquinhos”, segundo a versão de Felipão, que não é qualquer um.

Pergunta-se: a intenção de Felipão foi provocar uma reação positiva nos jogadores para o jogo em Goiânia contra o Atlético-GO ou mandar um recado público a Petraglia que o time sempre foi uma farsa?

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Talvez, o treinador pudesse ser menos agressivo, usando a segunda estrofe da canção “Ciranda Cirandinha”: “O anel que tu me destes/Era vidro e se quebrou/O amor que tu me tinhas/Era pouco e se acabou”.

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Felipão desafiou a si próprio. Terá que provar em Goiânia que ainda é capaz de restaurar um time que, sob o seu comando, virou fragmentos de cacos.

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