Opinião

Athletico já alcançou limite técnico e o boato de “virada de mesa”

Athletico joga reta final do Brasileirão na base da superação

As ações de Paulo Autori como treinador do Athletico passam a ser mais no campo motivacional do que no tático e técnico. Com essa conduta, Autuori parece estar convencido de que o time já alcançou o seu limite técnico. Mais do que vem jogando, é incapaz de jogar. Se é esse o seu raciocínio, está absolutamente certo.

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Não há outra explicação para que o treinador venha impondo ao time a obrigação de ganhar, em sequência, do Brangantino (Bragança), Vasco (Baixada) e Botafogo (Nilton Santos). Sabe que isso só será possível se o Furacão se superar, isto é, marcar mais, correr mais e lutar mais, fato que os jogadores, até a derrota para o Galo, não demonstram disposição de fazer.

Está correto Autuori de, resignado, não transmitir aos jogadores a ilusão de que o Furacão está acima do bem e do mal. Tornando-se vulnerável e absolutamente mortal com jogadores como Richard, Abner, Ravanelli, Bissoli, Kayzer, Fabinho e Carlos Eduardo, é possível que o time tenha ganho a consciência de que está muito próximo do mal e bem longe do bem.

Virada de mesa: Brasileirão sem rebaixamento?

Um burburinho que teria começado em Brasilia está sendo infiltrado nos corredores da CBF: em razão dos efeitos da pandemia sobre o futebol, que tornaram atípico o campeonato, não haveria rebaixamento no Brasileirão de 2020. Subiriam quatro clubes da Segundona e, no campeonato de 2021, seriam rebaixados seis.

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Seria um simples boato, se os beneficiários imediatos não fossem Botafogo e Vasco, que estão sendo degolados. Depois que Bolsonaro por medida provisória criou a “Lei do Mandante” para o Flamengo, determinou a volta do futebol no pique da pandemia e a volta das torcidas aos estádios, tudo pode acontecer.

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