O leigo sabe e não está obrigado a saber sobre educação do corpo e fisiologia. É coisa para professores de educação física e fisiologistas. Teve um tempo que, enquanto torcedores ou jornalistas, sempre adotamos como verdade definitiva que um resultado negativo em Quito de um time brasileiro, teve como causa imediata os efeitos da altitude.
Como todos os segmentos do futebol evoluíram, em especial, em clubes com preparações cientificas, essa verdade já não é mais absoluta. É que de uns tempos para cá, essa preparação somada à superioridade técnica do futebol brasileiro, os efeitos da altitude, informa a ciência, já podem ser mais controlados.
O Athletico joga hoje, em Quito, contra a LDU.
A questão é a seguinte: o que pode se esperar do Furacão no jogo contra a LDU? Considerando que é um dos clubes que mais usa a ciência para o preparo físico do jogador, resta a condição técnica e tática. De um time com Richard, Zé Ivaldo, Carlos Eduardo e Kayzer, tudo é possível. Com ou sem altitude, com Richard, Zé Ivaldo, Kayzer e Carlos Eduardo, o Furacão seria um enigma.