Opinião

Athletico empurra os problemas para debaixo do tapete

Paulo Turra e Carlos Pracidelli.

Na Baixada, na estreia no Brasileirão, o Athletico se sentiu confortável. É que o Goiás é tão fraco que o time rubro-negro parecia ter voltado a jogar pelo Estadual. E ainda que não tivesse Khellven, Alex Santana, Fernandinho, Erick, David Terans e ainda que tivesse Madson, Pedrinho, Hugo Moura, Vitor Bueno e Romulo (esse é de chorar), impôs a sua técnica superior. Daí a vitória por 2 a 0, com gols de Pedro Henrique e o bom Christian, veio sem nenhum trauma.

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Então, sob o aspecto técnico, o Athletico é tão superior ao Goiás, que o jogo em si, no momento em que acabou, foi esvaziado como objeto de análise. Só restou a certeza de que Canobbio e Cuello atrapalham qualquer projeto de jogo.

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O Athletico se divide em dois, o que é escalado e orientado por Paulo Turra, e o que alguns jogadores por livre iniciativa comandam dentro de campo. Como Pablo fez nessa vitória sobre os goianos. O problema é que o Goiás será uma das exceções de desequilíbrio negativo. Quando precisar do técnico que é a regra, contra qualquer time equilibrado, o Furacão vai continuar sofrendo.

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Agora é o Atlético-MG, em crise, pela Libertadores. Se Felipão que manda em Turra tiver consciência de que a vitória sobre o fragilíssimo Goiás empurrou os problemas para debaixo do tapete e intervir, há esperança que o Furacão ganhe esse jogo do Galo.

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