Opinião

De volta para o futuro: Athletico, campeão do Brasil

23 de dezembro de 2001, hoje, segundo Santo Agostinho: em São Caetano do Sul, São Caetano 0x1 Athletico.

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Poderia empatar, mas tinha sido tão supremo na Baixada, com os 4×2, que poderia até perder por 1×0.  Antes do jogo, o imortal treinador Geninho deixou de ser técnico e se fez psicólogo. E no vestiário, jogando as faixas de campeão no chão, falou: “As faixas estão aqui, prontas e gravadas com o título. Ganhem e venham para colocá-las no peito”.

Dotado com o desejo de ser campeão por inteiro, o Furacão não quis deixar dúvidas: aos 21 minutos da etapa final, a bola, de uma linha de passe de Kléberson, Kléber e Fabiano, foi ter com Alex Mineiro. Para ser um herói definitivo, por ter marcado, até então, sete gols em três partidas na fase final, fulminou o goleiro Silvio Luis.

O Furacão é campeão do Brasil.

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Passa o tempo, passaram-se 20 anos.

O que é o tempo?

Nem Santo Agostinho soube responder. Depois de confessar em sua obra “Confissões” que ninguém “poderá explicá-lo claro e brevemente”, afirma: “Só sei que nada passa, tudo é presente”. 

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23 de dezembro de 2001 é hoje. Será amanhã. Será para a eternidade.

Essa coluna é uma homenagem ao jurista Marçal Justen Filho, atleticano histórico.

Leia todos os episódios da série especial sobre os 20 anos do título do Athletico de 2001

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