Não sei bem quando será, mas, será logo em fevereiro ou março. Só sei que será: Athletico e Paraná Fomento irão formalizar a composição da dívida, que o clube se obrigou ao tomar dinheiro emprestado na Fomento Paraná, carregando sozinho e garantindo com todo o seu patrimônio, a responsabilidade também do Estado do Paraná e do Município de Curitiba.
As condições estão sendo discutidas em audiências sob o comando de uma mediadora do Tribunal de Justiça do Paraná. Acertadas, serão homologadas por sentença judicial em um processo que não está submetido ao sigilo.
Por lei, pela transparência desse irrepreensível governador Ratinho e porque o Athletico não quer o ranço da imputação de benefício do dinheiro do povo grudado eternamente à Baixada, tudo será tornado público. Irá se concluir que o Furacão não ficará devendo obrigação para ninguém.
Agora, por presumir com base em fatos anteriores, mas, que podem ter sido ou poderão ser alterados nas audiências, o Athletico pagará à Fomento Paraná um valor próximo de R$ 400 milhões. Haverá o pagamento de um valor inicial, que deve ser de R$ 50 milhões. Qualquer seja o valor final, será pago em parcelas mensais durante 15 anos.
O dinheiro para o pagamento da parcela inicial, o Athletico tem guardado desde o negócio de Bruno Guimarães com o Lyon.
E aí o presidente Mário Celso Petraglia terá escrito o penúltimo capítulo da sua saga no Furacão. Qual será o último?
Vida ou morte
Na Vila Capanema, o Paraná joga contra o Figueirense, uma das partidas mais importantes da sua história. É que o Figueira concorre com ele contra o rebaixamento para a Terceira Divisão.
Se não ganhar, o Tricolor pode terminar a semana na zona de queda. À essa altura do campeonato, se lá entrar, não irá mais sair. E quem cai para a Terceira Divisão, não sabe nunca quando irá voltar, ou se um dia irá voltar. É um inferno.