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Augusto Mafuz
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Athletico campeão brasileiro: Lembranças do Natal de 2001

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Augusto Mafuz
23/12/2020 21:23 - Atualizado: 29/09/2023 21:13
Alex Mineiro na campanha do título de 2001.
Alex Mineiro na campanha do título de 2001. | Foto: Arquivo/Gazeta do Povo

Caminhando no Barigui, sou provocado por alguém vestindo a camisa e a máscara do Athletico: “Irá festejar hoje”? Perguntou, e foi embora. Lembrei, então, que há 19 anos, o Furacão ganhava o título mais importante da sua história, o Brasileirão.

Quando provocado, o coração começa a despejar lembranças, uma atrás da outra. Essas vieram tão sadias,  como se fossem fatos presentes. Se apresentaram tão fortes, como se Alex Mineiro acabara de fazer o gol da vitória, em São Caetano.

Como a maioria das lembranças são comuns a todos os atleticanos, agarrei-me a uma lembrança pessoal. No dia seguinte ao título, Ademir Adur, um da “Santíssima Trindade” que transformou o Athletico (Fornea e Petraglia, foram os outros), levou-me a Baixada para redigir um ofício. Nele, o Furacão comunicava à CBF o depósito do dinheiro para exercer a preferência na aquisição dos direitos junto ao Cruzeiro, do vínculo de Alex Mineiro. Não lembro do valor exato, mas, foi coisa de R$ 3 milhões, uma fortuna na época, hoje, um troco para o Furacão.

Transportando para hoje, os fatos daquele dezembro de 2001 e, em especial, os oito gols que fez em quatro partidas, quanto custaria Alex Mineiro?

As lembranças compõem o nosso patrimônio imaterial. Não há dinheiro que compre.

Sofrimento do coxa-branca

René Simões, ex-técnico do Coritiba. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo.
René Simões, ex-técnico do Coritiba. Foto: Arquivo/Gazeta do Povo.

Recebo uma mensagem do bom Ricardo Honório, editor do site COXAnautas. Diz aí Ricardo: “Mafuz. Estamos fazendo uma série de matérias motivacionais no sentido de tentar criar um clima positivo em relação ao Coritiba, principalmente mudar o espírito do torcedor. Sabemos que é difícil, quase impossível, mas enquanto há um último suspiro, existe vida”. Indica uma carta enviada pelo treinador Renê Simões, que eu recomendo a leitura.

A mensagem me sensibilizou tanto, que comecei a ficar com pena dos torcedores coxas. Eles não mereciam tamanho sofrimento. Mas, o que fazer?

De primeira:  O colunista terá um respiro até domingo, dia 27, quando volta com Galo x Coritiba.  Desejo um feliz Natal, desta vez, sem ouvir “Noite Feliz”, porque a pandemia levou da minha rua, a escola de música que me embalava.

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