Na Baixada, pelo Brasileirão, Athletico 2×1 Juventude.

Caçando uma vitória, o Furacão venceu aos trancos. Se não foi assim, então, não há outra explicação. Afirmar que impôs uma supremacia tática e técnica é se iludir. Antes de ganhar, com um gol de Kayzer, provocou calafrios em sua torcida porque era dominado e perdia por 1 a 0, com o gol de Ricardo Bueno.

E era incompressível, pois jogava contra um pálido Juventude que, aos 22 minutos de jogo, tornou-se esquelético com a expulsão de Rafael Forster. No entanto, jogando com dez, o time de Marquinhos Santos foi superior até aos 17 da etapa final, quando o Furacão empatou com o gol de pênalti que Bissoli cobrou.

Apague-se o primeiro tempo. O Athletico simplesmente não jogou. À exceção do zagueiro Lucas Fasson, dos meias Erick e Terans, o Furacão negou os princípios elementares de um time, em especial, o da organização.

E, depois, provando a absoluta falta de organização, depois de sofrer o gol de Bueno e empatar com Bissoli, buscou a solução na velha fórmula da bola cruzada pelo alto.

A vitória não pode enganar os atleticanos no Brasileirão. Quando se ganha aos trancos, pode ser um tiro no ar.