Opinião

António Oliveira fala mais do que erra

António Oliveira.

Não entendo que um treinador não tenha o direito de errar ao implementar as suas ideias na ordenação de um time. Por isso entendo que o jovem António Oliveira tem o direito ao erro no comando do Athletico.  E não seria hipócrita em negá-lo, não só pelo princípio exposto, como pelo fato concreto de que ele nada mais é do que um executor de um sistema de ideias comandado por Paulo Autuori.

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Não entendo também que seja justo isolar uma derrota, mesmo que tenha sido determinada pelos erros do técnico, dos números gerais. Bem por isso, não seria hipócrita de condenar o sistema de comando técnico adotado em razão da derrota para o Santos, se o Furacão, desde que o campeonato começou, está entre os primeiros.

Mas o próprio António Oliveira, talvez porque fale demais, incentiva as críticas. Quando rebatia a censura de que o time, não obstante vencer, estava com limitação de jogo, adotava o argumento de “uma partida de cada vez”.

Agora, depois da derrota para o Santos, justificando a insistência com três zagueiros, de que “há variação de esquema porque o trabalho é a longo prazo”. Autuori deveria exercitar a sua experiência para ensinar ao pupilo que a coerência é o pressuposto definitivo para a função de treinador. E um dos meios para ser coerente é falar menos.

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