Se o Atletiba fosse resolvido pela conduta pessoal dos treinadores António Oliveira e Paulo Turra, o Coritiba seria o vencedor.

Enquanto afirmava que nesse momento “não se pode vestir camisa” e que “todos os envolvidos, inclusive do meu clube, deveriam ser punidos com rigor”, Paulo Turra tomou outro caminho.

Talvez por despreparo cultural, que Oliveira tem, Turra amenizou o destempero dos seus comandados pelo direito do ser humano de errar. Disse: “Quem não errou na vida? Eu já errei”.

A cada jogo, Turra vem demonstrando que não segue os princípios fundamentais da personalidade que fizeram de Luiz Felipe Scolari, seu criador, uma lenda do futebol mundial.

Pode se discordar das ideias de Felipão como treinador, embora a história o proteja. Mas Felipão, em momentos em que os jogadores e até dirigentes se desviam da disciplina e da ética, impõe-se pelo correto. No lugar de Turra, iria ser crítico da conduta de todos os jogadores.

Definitivamente, Turra não tem futuro. Iria cair não pelo que faz, mas pelo que fala.