Opinião

A OAB Paraná defende as “torcidas organizadas”

Audiência pública sobre a violência no futebol na OAB Paraná

Audiência pública sobre a violência no futebol na OAB Paraná

As diferenças são inevitáveis, sem cores e sem paixão. São fatos: enquanto o Athletico, por seu presidente Mario Celso Petraglia, adota medidas enérgicas para diminuir a violência pela influência da torcida organizada, o Coritiba, por seu “head esportivo” René Simões, aumenta essa influência, dando satisfações a sua organizada dos erros do futebol do clube. Mais grave: garante que o clube irá afastar a suspensão na Fifa como se tivesse uma liminar no bolso, e que irá contratar quatro jogadores.

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Mas a adesão infeliz do Coritiba aos atos da torcida se tornou irrelevante diante da posição da OAB Paraná. Em audiência pública sobre a violência no futebol, nesta quarta-feira (29), convocou clubes e autoridades para debater a questão. Assisti o evento pelo canal oficial da instituição.

Representada por seu secretário geral, Henrique Gaede, o que não é pouca coisa, a OAB firmou a posição oficial: as torcidas organizadas não são responsáveis pela violência. Disse que são os infiltrados. Em resumo, interpretando-se a oração do seu secretário geral, nada do que ocorre em terminal de ônibus, estádios, em Caxias ou Santos, em domingo de Atletiba é culpa das torcidas organizadas. É uma posição surpreendente de quem tem a obrigação, também, de fiscalizar a aplicação da lei.

Confortei-me quando o delegado Luiz Carlos Oliveira, da Demafe, interviu, afirmando: “São as organizadas que abrem espaços para os bandidos e para as drogas”.

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Essa marca ninguém vai apagar da nossa OAB.

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