Opinião

A incompetência manda a conta: Coritiba caindo

Torcida do Coritiba no Couto Pereira

Torcida do Coritiba no Couto Pereira

Depois de esgotadas todas as alternativas, a diretoria do Coritiba adotou a única que restava, que foi a de demitir o técnico Gustavo Morínigo e o diretor René Simões.

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Por ser a única, teve um fundo populista. Ao contrário do que se apresentaram para serem eleitos, os dirigentes agiram como cartolas comuns. Mais do que uma solução, adotam a conduta do cartola comum que, sob pressão da torcida, transferem a responsabilidade do fracasso para o treinador e para o executivo.

De René Simões não há que se comentar. Nem deveria ter vindo. A sua contratação foi populista em razão do seu passado no clube. Entregue para ele a formação de um time sob restrição financeira, era inevitável o ingresso no mercado paralelo do ruim por ser barato.

Falta, ainda, demitir Paulo Thomaz de Aquino, cuja presença no futebol é inexplicavel em razão da sua notória incapacidade para tratar de futebol. Não há como mantê-lo depois da sua influência na contratação daqueles que o clube apresentou como “reforços”.

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Em relação a Morínigo há tempo escrevo que a sua demissão era um fato que poderia causar algum impacto para diminuir a tendência de queda. Não por ser mal técnico, mas por ter alcançado o esgotamento como acontece com todo o treinador de um time sem qualidade.  

A incapacidade para tratar de certas coisas remete à irresponsabilidade. Depois de contratar nove “reforços”, todos eles indicados e trazidos pelos integrantes do futebol, a diretoria manda-os embora.  Com isso, já arrumou uma boa desculpa para o novo treinador na hipótese de fracasso.   

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