Veias abertas do Tricolor

Fotos: Edeson Alves/ Gazeta do Povo
O dirigente Paulo César Silva movimentou o Paraná fora e dentro de campo: “Mas provoquei ciúmes em algumas pessoas.”

Merece uma análise crítica as declarações do dirigente Paulo César Silva a esta Gazeta. Ele escancarou de vez que o clube tem uma estrutura administrativa precária. Ao repórter André Pugliesi, Paulão soltou o verbo. Leia trechos abaixo.

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“Fui chamado (Para o clube) pelo médico do clube, Arnaldo Reis. Ele disse que o Paraná iria para a Terceira Divisão, que estava devendo, o Aramis (Tissot) estava doente. Não aceitei. Depois fui em uma reunião na casa do Aquilino (Romani, presidente do Tricolor) e ele perguntou se eu era mesmo paranista. Aceitei, mas disse que faria do meu jeito e que eles teriam de pagar os salários.”

“Não é vergonha dever. Mas é preciso dar satisfação. Se o Paraná não iria pagar o jogador, não contratasse. Se contratou, pague.”

“Um diretor queria que nós multássemos ele (Luiz de Camargo), pois antes do jogo com a Portuguesa, ele não gostou de ser sacado. Multar de 30% do salário. Perguntei se o pagamento estava em dia. Não estava. Então eu disse, “finjo que multo e você finge que paga o salário”.

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“O Paraná é grande, não pode ficar dependente de apenas seis, sete pessoas. É preciso união.”

“Vou fazer uma foto deles (dos jogadores) no gramado da Vila Capanema. Podem me perguntar, por que fazer essa foto? Se não foi campeão, esse time teve a coisa mais importante, que é dignidade.”

“(O time) Só não disputou o G4 não por falha dos jogadores, mas de direção.”

“O clube precisa de ídolos. Mas não podemos ser hipócritas. Ninguém consegue segurar um jogador com essa qualidade (sobre Kelvin) por muito tempo.”

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