Um artista das embaixadas

A Praça Floriano, na Cinelândia, no Centro do Rio de Janeiro, é o cenário onde Luiz Antônio Machado exibe o seu talento. O Marechal, como ele é conhecido, só não “entra em campo” se chover. Mais do que fazer embaixadinhas, ele é um malabarista, capaz de hipnotizar quem passa na região. Machado controla a bola com os pés, com a cabeça, dribla alguém que passa distraído, arranca sorrisos daqueles que são seduzidos pelo seu show.

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No mínimo, são R$ 100 por dia. As gorjetas, em dias nos quais os clientes estão com a mão aberta, ultrapassam os R$ 300. O Marechal tem 59 anos e brinca com a bola desde os 10 anos. Diz que só não se tornou profissional por falta de sorte. “Mas, graças a Deus, pode faltar emprego, mas trabalho não falta”, diz. Ele só folga nas segundas-feiras, dia dedicado à família. O artista da bola faz o show seu o show no centro no horário do almoço. Depois, segue para a Zona Sul, e é possível conferir as suas performances na Rua Joana Angélica, em Ipanema, das 16 h às 17h30.

O talento do showman carioca fez com que ele tirasse o passaporte para brilhar na França, em Portugal, Arábia Saudita, Itália e Estados Unidos.

A reportagem da Gazeta do Povo encontrou o Marechal no dia 18 de novembro, ocasião em que estava sendo realizada uma reportagem sobre a Biblioteca Nacional, publicada na edição deste sábado, 4 de dezembro, no Caderno G Ideias. O texto é de Marcio Renato dos Santos, e as imagens de Adriano V. Carneiro.

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