Do enviado a Cochabamba – Adversário do Athletico nesta quarta-feira (24), às 19h15, em Cochabamba, pela Copa Libertadores, o Jorge Wilstermann acentuou — e muito — sua crise nesse domingo (21).
Após perder por 1 a 0, em casa, para o Oriente Petrolero, pelo Campeonato Boliviano, o técnico Miguel Ángel Portugal deixou o clube. Ele alega ter recebido ameaças de parte da torcida aviadora, que chegou a atirar objetos em sua direção nas últimas rodadas.
“Por motivos alheios a minha própria vontade e que todos conhecem, incluindo ameaças, me vejo na obrigação de chegar a um acordo com o clube Wilstermann, que espero que chegue a um bom caminho”, escreveu o treinador espanhol no Twitter.
Por motivos ajenos a mi propia voluntad y que todos conocen, incluidas amenazas, me veo en la obligación de llegar a un acuerdo con el club Wilstermann que espero llegue a buen camino .
— Miguel A. Portugal (@maportugal55) 22 de abril de 2019
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Via Facebook, a diretoria do clube boliviano informou que o contrato foi encerrado em comum acordo.
A equipe de Cochabamba ocupa a sexta colocação do Torneio Apertura, com 32 pontos, nove atrás do líder Bolívar, e não tem mais chance de título.
Já na Libertadores, os aviadores ocupam a lanterna do Grupo G, com dois pontos em quatro rodadas, praticamente eliminados do torneio.
Portugal foi contratado em dezembro de 2018, mas já há algum tempo não vinha agradando os torcedores. Na semana passada, o espanhol chegou a dizer que algumas pessoas estavam tentando ‘desestabilizar’ seu comando no time.
Após a declaração, ele foi bancado pela diretoria, que garantiu que Portugal seguiria firme no cargo pensando no projeto de longo prazo.
Em 2014, o treinador teve uma curta passagem pelo Athletico. De forma surpreendente, foi contratado em janeiro para a disputa da Libertadores, mas pediu demissão em maio, logo no início do Brasileirão. Ao todo, deixou a equipe com 43,58% de aproveitamento e poucos admiradores na torcida.