Sportflix e a pirataria: o triste fim da ‘Netflix do esporte’

Sportflix usou Neymar como garoto propaganda, mas não tinha aval para reproduzir eventos esportivos.

A Sportflix, que foi alardeada em agosto de 2017 como a nova ‘sensação’ do mercado de transmissões, espécie de “Netflix do esporte”, saiu do ar em novembro e não passou de uma tentativa frustrada e sem qualquer aval jurídico. Entre outros eventos, a plataforma ‘exclusiva para esportes’ prometia transmitir o Brasileirão, Copa do Mundo, Libertadores e Liga dos Campeões.

Mas o projeto streaming não possuía, por exemplo, para ficar restrito ao caso do Brasil, a autorização de Globo e Fox para veicular via internet competições adquiridas pelas duas emissoras. Diante disso foi acusada de pirataria. O Instituto Mexicano de la Propiedad Industrial (IMPI) abriu um inquérito contra a operação. Televisa, ESPN, TNT, Univisión e Fox Sports abriram um processo criminal para barrar possível retransmissão sem compra de direitos.

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O lançamento mundial deveria ocorrer em 30 de agosto e houve cerca de 50 mil pré-inscrições neste período – primeiro baque, pois as pessoas achavam que já poderiam assinar o contrato. A Sportflix apresentou três planos disponíveis: US$ 19,99 (familiar), US$ 24,99 (bussiness) e US$ 29,99 (platinum), com possibilidade de assistir pelo computador, celular ou laptop.  No Facebook, a página do Sportflix está desatualizada e sem postagem desde então. Em novembro, o site (http://sportflix.net/) para assinaturas saiu do ar.

Embora com uma ideia interessante, a “Netflix do esporte” sempre apresentou uma procedência obscura. A empresa originada no México tem como vice-presidente e criador Matias Said, um mexicano-argentino sem um currículo à altura do projeto, além de supostos investidores americanos e europeus.

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A ideia inicial era começar a operar nos seguintes países: Brasil, México, Argentina, Estados Unidos, Espanha, Itália, França, Alemanha e Inglaterra.

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