Só pode ser René

Hedeson Alves/ Gazeta do Povo

A diretoria do Coritiba vai na bola de segurança. Favorito da torcida, René Simões tornou-se o favorito da diretoria por algumas questões práticas.

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Trazê-lo dá um crédito grande ao time com o torcedor. É basicamente o mesmo processo de Geninho no Atlético. Mesmo quando erra, o treinador conta com a complacência geral pela história que tem.

O mercado está de dar medo. Para o padrão que o clube precisa para o centenário, só há René, Roth e Renato Gaúcho. Roth é caro e causa uma antipatia natural no torcedor, que passa por osmose de clube para clube. Renato ainda vai custar a apagar a imagem de arrogante e despreparado construída com a perda do título da Libertadores.

Assim, é René ou René. Não tem outro jeito.

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Vai dar certo?
René precisa de um objetivo comum para aglutinar seus jogadores. Foi assim onde deu certo. Na Jamaica excluída do mundo da bola; na seleção feminina renegada no país do futebol; no Coritiba, o grande renegado à Série B; no Fluminense, o grande a caminho da Série B. Quando perdeu esse “bem maior” no horizonte, não funcionou. Vide o Fluminense deste ano.

O Coritiba tem o centenário. É um prato cheio para René. Talvez a única chance de ele dar certo novamente no Alto da Glória.

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