O Atlético foi duramente criticado durante o programa Redação SporTV. Motivo: o clube não cedeu a edição dos melhores momentos do Atletiba desta quarta (1/3) à emissora.
Sem uma fração de imagens relevante para mostrar no transcorrer do debate, o apresentador André Rizek desabafou: “Em respeito ao nosso público, eu tenho que informar que a gente adoraria mostrar as imagens do clássico. Só que Atlético mandou três minutos do jogo que pouco valem mostrar aqui, sem os gols. Infelizmente, é assim que alguns clubes trabalham no Brasil…”, disse.
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Antes disso, Rizek destacou que o SporTV, mesmo sem os direitos de transmissão do clássico, fez três links ao vivo durante a semana na grade do Redação (“Para noticiar o grande clássico do Paraná”) e que o Atlético exerce o direito dele de não autorizar as imagens.
A diretoria do Furacão também restringiu o trabalho das emissoras, não deixando nenhuma gravar a partida para posterior análise jornalística.
Os veículos, detentores ou não da partida, teriam em tese o direito legal de filmar parte do evento, o chamado ‘flagrante jornalístico’. Dessa forma, fazem a edição que lhes convém.
A Lei Pelé (9.615/1998) garante a todos os meios de comunicação registrar e divulgar até 3% dos eventos esportivos, ainda que privados. Isso serve para que o direito constitucional à informação da sociedade em geral não seja prejudicado pelo direito dos organizadores de um evento de explorar comercialmente a sua transmissão.
Isso garante, por exemplo, que os clubes não ocultem fatos que não queiram a exibição. Exemplos: gols do adversário, brigas de torcida, invasões de campo…
Questionado por um espectador sobre por que não usar as imagens disponíveis no YouTube, Rizek disse que isso seria ‘roubo’, mesmo que disponível na internet.
Através de e-mail, a assessoria de imprensa do Rubro-Negro avisou que apenas Atlético e Coritiba poderiam captar imagens durante a partida. A cessão das mesas deveria ser solicitada formalmente ao clube. A medida começou a vigorar no Atletiba do dia 19/2, aquele…