Renato não deixa saudade

Renato Gaúcho dirigiu o Atlético em 14 jogos. Foram apenas quatro vitórias. O suficiente para não deixar saudades. Ele pediu demissão do clube, mas poderia ser o inverso – sem dúvida.

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Na entrevista coletiva após a derrota para o Galo, o treinador foi assustadoramente vaidoso. Ao invés de comentar a situação crítica do clube, ressaltou sua campanha. Disse que com ele o Rubro-Negro não estaria na zona de rebaixamento. Dissociou-se da tabela, como se fosse um elemento à parte na trajetória atleticana.

Pode ser verdade, mas é egoísmo puro.

O legado de Renato Gaúcho, mesmo deixando o clube em situação um pouco melhor do que encontrou, tem ainda a fritura de Santiago Garcia. Passou o tempo todo pedindo um “matador”. Testou até volante na vaga que seria do uruguaio. E mais: na véspera de se despedir, jogou Mádson na fogueira (“tem os problemas que todo mundo conhece”).

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Foi honesto? Acho que sim. Mas faltou comprometimento com um projeto de livrar o Rubro-Negro da degola. Causou muito barulho em um momento de concentração. Para piorar, vai embora com o time na vice-lanterna.

Apenas um argumento favorável ao ex-atacante: quando ele desembarcou na Baixada, o time estava a sete pontos para sair da ZR, hoje apenas dois.

Jornalismo em primeira mão
A notícia chegou à redação da Gazeta do Povo às 14h30 de hoje (1/9) através de uma fonte no Rio Grande do Sul. A equipe de reportagem demorou 30 minutos para apurar com precisão a saída de Renato. Às 15 horas em ponto, o site do jornal deu a notícia. Não se tem notícia de alguém veicular antes a informação no estado.

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