Rapidinhas em meio ao caos

Amigos internautas, passada rápida pelo blog após um dia caótico. Mais páginas, um pouco menos de tempo e uma mexida dupla por causa dos jogos da noite. Vamos lá.

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Bebeto deve ser um cara muito gente boa. Daqueles que te cativam no primeiro papo. Que fazem a moçada chacoalhar ritmadamente, com canecos repletos de chope estupidamente gelado e cantando: “Ele é um bom companheiro/ Ele é um bom companheirooooooo/ Ninguém pode negar…”

Só mesmo um figura humana fora do comum pode conseguir tanto espaço em um time de futebol jogando tem mal. Se o Bebeto do Avaí e do Gama era confiável, o do Paraná tem sido a pior opção possível. Impressionante que Roberto Cavalo tenha repetido o erro de pagar para ver – e ainda disse que na conversa esperava fazer Bebeto resgatar seu bom futebol.

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Tem cara de superchapa o grupo formado por ex-presidentes do Paraná, nomes como Darci Piana, Ênio Ribeiro, Dilso Rossi e Ernani Buchmann, com Aramis Tissot à frente. É claro o apelo ao passado do clube. Passado de conquistas. Do grupo, apenas Dilso Rossi não viu o clube erguer taça na sua gestão (algo que só Aurival Correia repetiu). Também deve ser forte o apelo ao tempo em que o clube formava seus craques em casa. Não é à toa que, mesmo não oficialmente, este grupo conta com a simpatia da Base.

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Daqui a pouco tem mais dois jogos pela Sul-Americana, a verdadeira Geni do calendário dos clubes brasileiros. Quando o time está na modorrência da zona morta do brasileiro, só há ele para salvar e redimir. Na hora de entrar em campo, todo mundo joga pedra e merda, como cantaria Chico Buarque.

Os clubes têm de saber usar a Sul-Americana com inteligência. O Inter salvou o ano passado e fez uma baita campanha de marketing, intitulando-se campeão de tudo, ao vencer a Sul-Americana.

O Coritiba tinha na Sul-Americana a chance de dar um grande presente à sua torcida no ano do centenário. Bastava levar a competição minimamente a sério e fazer o serviço em casa para ganhar um troco de premiação, valorizar a marca lá fora e botar uma taça no armário.

O Atlético ainda pode tentar aproveitar essa oportunidade. Chegou quase lá em 2006 com um time no mesmo nível do atual.

Ah, mas tem o Brasileiro para disputar e o time vai se cansar? Frescura. Clubes que chegam a fases agudas de campeonatos estão acostumados a jogar partidas decisivas quarta e domingo. Até na Europa é assim. Mas hoje em dia, em que tudo é politicamente incorreto, parece que só se faz jogar de futebol com tronco de açúcar e membros de cristal.

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Bom negócio a provável contratação de Rodrigo Tiuí pelo Atlético. É o atacante rápido que faltava ao Rubro-Negro.

Moçada, é isso. Volto (espero) depois dos jogos. Fui!

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